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31.1.02


O tratamento do silêncio, ou melhor, das partes não musicais (interlúdios, espaço entre as canções) no último disco dos Microphones é desconcertante. É abrupto. grosseiro. recorrente. Como que se recolhesse todos estes segundos e os agrupasse teria uma canção com vida própria. O que importa é que deixa uma sensação estranhíssima (acompanhando de perto o ambiente das faixas em si) que ainda não consegui compreender entre as excelentes canções e sons. E tem sido o melhor que tenho ouvido, disco do ano! hihi, disco que me está a dar vontade de descobrir, do ano!

30.1.02


Microphones - I Want Wind to Blow

O concerto dos Godspeed You Black Emperor! e um dia perdido (o seguinte) levaram-me a ler no fórum sons algumas das análises ao espectáculo. E até neste espaço, em que eu sempre achei que a discussão era relegada para 2º plano, me senti incomodado. Acho que já não me interesso por música como dantes, não ultimamente. Não para ler, escrever e discutir.

Umas coisas que me incomodam no entanto. No assunto "Ouvir" os discos, não percebo o porquê daquelas definições absurdas em que ouvir "x" vezes não é ouvir suficientemente ou em que ouvir "pelo menos uma vez" já é ouvir um disco, cada vez acho mais que uma audição dum disco é o tempo que vai desde que o pusémos a tocar até á nossa interrupção voluntária desse mesmo disco. E está aí uma audição, e a opinião que formássemos do disco teria bastante validade. Não me incomodaria que os críticos ouvissem uma pequena parte do disco (por falta de vontade) e o criticassem, não se fossem sinceros na crítica. Preferencialmente dariam a outro para esse criticar o disco até um deles ter algo de relevante (e se parece demasiado complicado - ter algo de relevante a dizer sobre o disco - se calhar deveriam ter repensado a profissão) acerca dele. Mais, um jornal musical deveria ter duas secções, uma de lançamentos que contemplaria todos os discos possíveis (com os pormenores objectivos, catalogação e leves referências) e outra com as críticas, os editoriais, livres. Adorava que todos os críticos tivessem imenso espaço para editoriais, menos o João Lisboa. Esse já tem demais.
Muitas vezes ouvi discos inteiros mais que uma vez mas em que a minha apreciação -> opinião foi completamente sabotada por falta de atenção -> reação ao que tocava, noutras ouvi a primeira faixa que proporcionou logo uma reação (aqui como seria de esperar, de repúdio ou desgosto/desinteresse) mais forte. Que discos ouvi afinal? Ambos, incompletos, como seria de esperar.

i want wind
to blow
(too)

28.1.02





# 13:12

a cabidela dos fortes é mais facíl de digerir

# 00:00

27.1.02


já comeste de acabar?

# 22:54

if i can see you never
i'll sleep forever


# 16:16

Durante estes dias tenho (consequentemente ás audições) pensado acerca de qual o meu disco favorito de Neil Young. Estranhando não ter sobressaído logo nenhum, antes um conjunto alargado de canções preferidas.
Numa primeira fase pensei que o Zuma recolhia a minha preferência, bastante completo e variado. Com canções muito boas mas hoje sei que não é esse. Antes o Everybody Knows This is Nowhere, todas as canções são fantásticas, é também muito variado mas solto, como um disco ao vivo.

1 Cinnamon Girl - clássico de hard rock clássico. aquela riff! aquela guitarra!
2 Everybody Knows This Is Nowhere - clássico de rock clássico.
3 Round and Round (It Won't Be Long) - clássico.
4 Down By The River - Cortez what a killer? experimentem esta. hipnótica.
5 The Losing End - clássico de folk-rock. fantástica canção pop.
6 Running Dry - o please help me o please help me. arrebatador, fantástica música da morte.
7 Cowgirl In The Sand - Ou esta.

# 16:13

Semiconsciente, Wolf desenvolveu um derradeiro esforço para deter a chinfrineira do seu despertador mas a coisa, viscosa, escapou-se-lhe e acoitou-se num recanto longínquo da mesa de cabeceira, onde continuou a repicar, arquejante e enraivecido, até ao esgotamento total. Então, o corpo de Wolf distendeu-se na generosa depressão cheia de pedaços de pele branca onde jazia. Entreabriu os olhos e as paredes do quarto oscilaram e abateram-se sobre o soalho, levantando ao cairem grandes vagas de estuque mole. Depois surgiram membranas sobrepostas semelhantes ao mar... no meio, sobre uma ilha imóvel, Wolf afundava-se lentamente na escuridão, cercado do barulho do vento a varrer grandes superfícies nuas, um barulho nunca posto em sossego. As membranas pulsavam como barbatanas transparentes; do tecto invisível desabavam cortinas de éter que vinham desaguar em volta da sua cabeça. Misturado com o ar, Wolf sentia-se trespassado, impregnado daquilo que o rodeava; até que de súbito se manifestou um odor verde, amargo, o odor do coração incendiado das rainhas-margaridas, enquanto o vento se apaziguava.
Wolf reabriu os olhos. Tudo estava em silêncio.



# 15:50

25.1.02


Idiot wind, blowing like a circle around my skull
From the Grand Coulee Dam to the Capitol
Idiot wind, blowing every time you move your teeth
You're an idiot, babe, it's a wonder that you still know how to breathe


# 14:47

21.1.02


Durante todo o dia ouvi Neil Young, em grupos de três discos, primeiro o Harvest, depois o Tonight's the Night seguido do Zuma; estes três várias vezes e depois o segundo grupo, constítuido pelo Everybody Knows This is Nowhere, o Ragged Glory e o Mirrorball, estes menos vezes. Aqui pelo meio toquei também duas vezes o lado A do Rust Never Sleeps. O lado A. O lado acústico. As minhas canções favoritas de Neil Young, as acústicas...
Ouvir Neil Young dá-me um enorme sensação de bem-estar e calmia, claro que descobri coisas que não gosto, ou canções incrivelmente poderosas e impressionantes, mas é tudo pouco cansativo, e tão bem feito que não desgasta. Ouves o Neil Young a cantar sobre a morte de amigos mas não faz mal, as pessoas morrem. Estes são os pensamentos verdadeiros dum homem mas até que ponto reparas nisto? Comparado com a beleza duma riff ou duma harmonia vocal. "Beauty is life-affirming". Everybody Knows This is Nowhere. É este o espaço em que habita a música do Neil Young, na recuperação, na esperança, no rescaldo. Num domingo á tarde.

everybody seems to wonder what's it like down here
gotta get away from this day to day runing around
everybody knows, this is nowhere.


e ok, o Mirrorball e o Ragged Glory são barulhentos.

# 00:01

19.1.02


e a história da música popular é embaraçosa.

# 01:05

O meu irmão insiste que o novo single dos Outkast parece Ornatos.

# 00:51

18.1.02


Sunny Day Real Estate - The Rising Tide

Uma das tais novas vertentes deles. Quatro minutos de rock muito produzido, com emoção contida e até bastante positiva. Assusta um pouco neste disco que ele pareça tanto o vocalista dos Live, as músicas dos Live, os arranjos dos Live, o produtor dos Live, assusta eu estar a gostar cada vez mais do disco, ainda que sabendo não ser assim tão bom.
Odeio aquele lick de guitarra (anos 80???solo dos anos 80???) antes do último minuto, mas sabe tão bem depois regressar ao resto da música, seria interessante explorar mais isto, partes más antes de partes muito boas e o resultado na reação final que obtemos de ouvir uma canção.


# 14:14

17.1.02


Li o Noites Brancas de Dostoiévski, de madrugada, deitado enquanto ouvia baixinho quartetos para cordas de Chostakovich. Se esperava mais da descrição do personagem, do sonhador, fiquei bastante agradado por não ter sido só uma descrição estática mas antes inserida na acção. E tomando em conta a acção, fica uma bela história, agradável de ler. Claro que não senti a sensação de vazio que experimentei depois de ler romances do mesmo autor, mas não era a sua intenção penso. Ou se era, falhou em mim. Foi bom.

# 18:11

15.1.02


odeio esquecer-me do vinil no gira-discos. haverá acto mais preguiçoso-pecaminoso?

# 23:02

The United States of America - Stranded In Time

Eu também gosto do Paul Maccartney. (Sim! EU GOSTO!)

# 22:37

Reuters.
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# 22:36

Uma das razões porque acho que gosto menos do Kind Of Blue, e em parte de outros discos de Miles Davis é por me soar frio. Distante. E isso pode ser líndissimo, como na Blue in Green ou na Iris (esta no Stars On E.S.P.) mas também me pode fazer gostar menos dele. Outra das razões é raramente gostar muito das partes do Miles Davis quando comparadas com o resto dos músicos, e isso irrita. Não sei se reparo tanto nos discos de outros músicos, se isto é só por serem discos de Miles Davis, mas penso que sim. Mas voltando ao som, em discos de Charles Mingus ou Cannonball Adderlley ou John Coltrane sinto-me sempre mais aconchegado. Sons mais quentes. E não pode ser só do trompete porque todos têm trompete.
E o disco que me fez pensar isto, o fantástico The Blues and The Abstract Truth (de Oliver Nelson com um elenco fantástico, incluindo vários saxofones) ilustra isso mesmo, oiça-se a primeira faixa Stolen Moments, faz-me sentir uma pessoa boa (ou um detective particular a trabalhar em San Francisco). De qualquer forma leva-me a atenção, não me dá vontade de discutir o aborto ao jantar.
Quero referir que o distanciamento, a frieza, são no entanto o que torna o Bitches Brew o melhor disco de Miles Davis, e funcionam a um nível diferente dos discos de Jazz acima referidos.

# 22:35

Amélie est belle.

# 22:33

14.1.02


Tenho ouvido o último disco dos Sunny Day Real Estate, e se ao ínicio pensei um pouco como ele, hoje já penso mais como ela. É um disco bom, no seu estilo. Não se nega assim tanto a essência de trabalhos anteriores deles, antes adicionam outra vertente, e como não é má, nada está estragado. Também fiquei ligeiramente decepcionado, ainda para mais sabendo hoje que eles acabaram (apesar de isso valer o que vale...já acabaram antes.), mas uma vez ultrapassada essa sensação inicial algumas canções cresceram e mostraram o que de facto são, boa música. Boa música que eu já ouvi, que já deixou a sua marca e que posso alegremente esquecer, para um dia lembrar.

# 23:05

The United States of America - Love Song For The Dead Che

música que faz chorar. ou rir. ou as duas coisas. hão-de experimentar. até sem drogas.

O psicadelismo é rídiculo.

# 23:04

13.1.02


Reacções (apressadas) ás listas...

Call and Response - Call and Response
Não percebo. Indie pop sensaborão. Não gostei nem devo tentar ouvir outra vez.

Cornelius - Fantasma
Percebo, é de facto uma produção fantástica, com imensa música que eu poderia gostar mas é confuso, não sei porque não gosto mais. É agradável, é entretido e muito melhor que me lembrava, mas, é mais um disco.

Michael Nyman
Tenho ouvido bastante, bandas sonoras e outros trabalhos. Muito bom. O Memorial do "The Cook, The Thief, His Wife and Her Lover" é das melhores coisas que tenho ouvido.

Clash - Sandinista!
De repente também me apetece cantar sandinista! e depois uivar. Este disco é muito bom. Claro que ainda não ouvi de seguida, porque eventualmente tenho que comer ou evacuar, mas tenho voltado a ele, e de facto, aquela pressão para ouvir os discos de seguida é uma aberração. Os pontos de interesse são demasiados para esquecer o disco. Pouco interessa se um indíviduo qualquer provavelmente gostaria mais de uma mix reduzida deste disco que do disco todo. Até podíamos discutir qual o albúm perfeito dos The Clash que poderia nascer deste maravilhoso trabalho, mas não seria assim tão facíl, e muito menos óbvio. Há uns tempos díria: para começar, retirar todo o dub e reggae, hoje nem tanto. Será que cresce mais?


# 19:34

9.1.02


o melhor do que comprei em vinil:

o lado A do Tim Buckley - Tim Buckley. Até à Aren´t You The Girl são todas clássicos instântaneos...ou muito boas, como preferirem.
o lado A do Neil Young - Rust Never Sleeps, acústico e líndissimo. A Powderfinger, já no lado B é também muito impressionante.
o Rapaz do Trapézio Voador dos Rádio Macau. TODO.

# 23:42

7.1.02


Ontem fomos a uma cave poeirenta carregar vinis.
Algumas comprinhas, que não vou descrever aqui mas ficam duas notas:

. a primeira canção que ouvi hoje foi o single da Union City Blue dos Blondie. aos altos berros a vestir-me. muito bom.
. Alex, hás-de reparar se o teu single dos Housemartins não é por dentro um single dos Wet, Wet, Wet. aconteceu-me.
. e outra, perante o corrente estado das coisas, com um leitor de cd/mp3 funcional, faz muito mais sentido ter uma colecção fantástica de discos em vinil, novos e velhos, e uma base de dados decente em mp3 gravados para cdr..
. e para ficar um número par. porra para os Housemartins. eu troquei o outro single numa pequena troca, algo do género, toma lá alex, já tenho um deles. e depois, Wet Wet Wet, e nem é uma das que eu gosto.

# 14:12

5.1.02


Tarnation - Wait

You wait, but the sun has told you lies, it sits laughing in an empty sky. There's one thing that I can't do without, but I can see through those sullen eyes that have turned away from me.
It's wise to say that I don't care. It's wise to say but I don't mean a word. I'm only asking why must I pretend to not see through those sullen eyes that have turned away from me.


Lembro-me de comentar o Gentle Creatures dos Tarnation da primeira vez que o ouvi, algo como a melhor expressão vocal (feminina) de tristeza, de cansaço, de desespero até aquele dia. "nem eram as letras, porque eu nem pude reparar nas letras, mas a voz, e o que ela cantava" (bem diferente das letras, sim). Wait podia ser a primeira canção a apresentar a alguém para conhecer Tarnation. Mais que o choque que é a Game of Broken Hearts, a primeira canção do primeiro disco, esta canção perfeita transmite muito do que eu gosto nos Tarnation. E é rápida e empolgante, tem as ligações entre refrão e verso mais perfeitas que ouvi dos últimos tempos, e tem aquela voz no seu verdadeiro esplendor. É de resto a música mais imediata do Mirador, que comprei hoje e que anseio por descobrir, como o andré faz, já que encalhei na 2ª durante meia-hora.

ah, gastei os meus últimos escudos no bilhete para os godspeed you black emperor! no Garage. viva a revolução.

# 18:17

O primeiro disco que ouvi dos Grant Lee Buffalo foi o Copperopolis. Brevemente tinha a discografia, gostando do Fuzzy quase tanto como o Copperopolis, mas não ligando muito aos outros dois: comprei o Mighty Joe Moon, mas não o ouvi assim tanto quanto isso, lembro-me der comprado no mesmo dia o I See a Darkness. Quanto ao Jubilee, ouvi uma ou duas vezes e foi arrumado. A pergunta é, haverá um limite? Um número discos que me satisfaça, de tal forma que eu não precise de mais um disco de uma determinada banda. Durante anos o meu disco preferido dos GLB foi o Copperopolis, durante mais de um ano esperei para conhecer decentemente o Mighty Joe Moon e agora é um disco maravilhoso. É um disco maravilhoso com tudo o que eu gosto acerca dos GLB. Claro que o primeiro disco que oiço de uma banda ou género é mais importante. Ás vezes é tão importante que penso que se trata do melhor trabalho de determinada categoria. Também penso nisto acerca do Washing Machine, será assim tão bom? será mesmo o meu segundo disco preferido deles? Talvez não. Os discos crescem, as coisas mudam, e audições extra permitem melhores julgamentos. E claro, o Grant Lee Phillips ainda parece estranho como sempre, mas a voz é fantástica e as canções são simples e memoráveis, e é o que preciso. Canções novas com som antigo? Possivelmente. De qualquer forma é um excelente disco pop, e não acreditem em mim da próxima vez que falar mal de um disco não muito diferente do som da banda de que eu gosto, porque provavelmente será uma questão de tempo até me provar errado. eu prometo não o fazer num futuro próximo. não aqui.

ah, e gosto de todas as canções lentas! de todas as canções lentas! e bastante de todas as canções de rock com partes barulhentas. penso que gosto de todas as canções! de todas as canções! é tudo bom, só bom, percebem.
e as letras e os temas das canções, também são bons. não quero parecer demasiado entusiástico, não quero estragar tudo já amanhã.
E não vou começar a ouvir discos de que não estou a gostar até ao fim várias vezes para nunca mais me enganar. afinal de contas é isto crescer musicalmente.

# 18:13

4.1.02


listas dos melhores de sempre de 2002. mal olhei para elas ainda.

estou a pensar também publicar de 2001 e comparar/analisar. uma coisa para já, a lista de 2001 foi bem mais emocionante e deu muito mais gozo fazer.

# 14:55

3.1.02


Lista de Concertos:

Um. 17-11-01 Mercury Rev (Paradise Garage)
Dois. 20-03-01 Bonnie Prince Billy - (Galeria ZDB)
Três. 06-04-01 Yo La Tengo (Paradise Garage)
Quatro. 09-04-01 Sigur Ros (grande auditório do CCB)
Cinco. 12-01-01 The Magnetic Fields (grande auditório do CCB)
Seis. 04-03-01 Calexico (Paradise Garage)
Sete. 31-03-01 Tortoise (Paradise Garage)
Oito. 23-05-01 Red House Painters (grande auditório do CCB)
Nove. 07-09-01 9ª sinfonia de Beethoven (Festa do Avante)
Dez. 27-10-01 Suede (Latada de Coimbra)

pior concerto do ano foi Tarantula nas Noites Ritual Rock.

notas:
. não puz os pés no Coliseu este ano.
. foi um excelente ano em concertos, é de destacar que este ano não foi preciso ir a festivais para ver algumas das minhas bandas favoritas, tenho rebuçados para dar aos organizadores.
. a primeira fila do CCB é o melhor local para assistir a concertos em Portugal
. o Hard Club é o local mais decorado para assistir a concertos em Portugal
. durante o concerto de Pauline Oliveros, no museu de Serralves, estava deitado num puff e ofereceram um copo de porto á saída no foyer do museu. fugi.
. fui a concertos de música clássica na gulbenkian, o grande auditório da gulbenkian também é um excelente local para assistir a concertos em Portugal
. não puz os pés na Aula Magna este ano.
. gostava de ter ido a Nick Cave and the Bad Seeds e a Tindersticks, ambos no Coliseu. mas penso que de resto, vi tudo o que queria.

# 23:00

Não é que me orgulhe, mas sinto-me uma menina a estudar ao som dos sopros do primeiro andamento da quarta sinfonia de Mahler. Faço letra redondinha e movimentos rebuscados. E acerto nos exercícios e não sou calão.


# 22:59

Miles Davis - Bitches Brew

É engraçado como este disco me lembra algumas das razões porque gosto dos The Doors. É engraçado também ser o meu disco preferido de Miles Davis, e o único em que o meu solista favorito é o Miles Davis, em que os meus momentos favoritos, são da autoria e interpretação dele. É também dos poucos discos (especialmente a spanish key) que me relaxa o suficiente para adormecer quando estou com ligeiras insónias, como tem sido o caso.

# 22:58

se calhar já justifica separar posts entre blogs.

# 22:56

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