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17.4.02


The Smashing Pumpkins - Drown

14.4.02


where should i hang my head?
where would you like for me to hang my head?


11.4.02


Tenho ouvido um excelente disco: Von Otter meets Costello - For The Stars. Cantora de música clássica acompanhada por compositores. Acho que esta era a ideia, um cancioneiro pop onde Elvis Costello assume clara preponderância. O tom é intimista e os arranjos muito completos, a voz (excepcionalmente) trabalhada de Anne Sofie Von Otter é agradável e tem-me acompanhado frequentemente nos últimos dias. Ute Lemper lançou um disco muito parecido, conceptualmente igual, acompanhada pelos Divine Comedy. Chan Marshall lançou um melhor, sozinha. E é o que vou ouvir já de seguida.

(nota: Cat Power - The Covers Record)


It's really coming down;
It's raining cats and hounds.
It's falling on parades
And on the plans we've made.
But there'll be other days
When things will turn our way.
And rain will start to fall;
It's April after all.


4.4.02


A muito aguardada lista dos melhores discos de sempre do Luís, aqui. Muitas surpresas, tanto nos discos presentes como na ordem:
- Wish em 3º, à frente de 3 discos dos The Cure. Não esperava tantos discos dos The Cure, nem nesta ordem.
- 45 - Oasis - Be Here Now
- Eu sei que não se deve falar do que não está lá, mas estranhei as ausências do Different Class dos Pulp, dos Red House Painters e de Cat Power. Lá estão as projecções que fazemos das pessoas, que o Alex também referia, se bem que pense que elas também um pouco de culpa nisto, nos discos que mencionam por exemplo. As listas são boas para tirar algumas destas dúvidas.
- 28 - Nirvana - Unplugged In New York. Muitas vezes me recordo deste disco com saudade. Foi uma supresa agradável e fiquei com vontade de o ouvir.
- 7 - Weezer - Pinkerton. Será o melhor disco de sempre mais recente? Não o esperava tão acima.

Discos que não conheço muito bem e que tenho vontade de ouvir:
43 - Echo & the Bunnymen - Evergreen
20 - Neil Young & Crazy Horse - After The Gold Rush
18 - Morrissey - Vauxhall & I

Discos que não conheço muito bem e que não tenho vontade de ouvir:
45 - Oasis - Be Here Now
25 - Genesis - Foxtrot (não conheço nada)
44 - The Cure - Wild Mood Swings (conheço o suficiente)
15 - U2 - The Unforgetable Fire



The First Of A Million Kisses


Grieg - Piano concerto in A Minor, Op. 16

Tem de haver algum elemento conciliador entre esta música e a que sempre tenho ouvido, entre a música pop e a música clássica. Os sentimentos são parecidos entre algumas e podem ser aproximados através de palavras como exaltação, entusiasmo, arrebatamento. As reações físicas também, por exemplo, em concentração no som e distração de tudo o resto, em alteração da respiração, em memórias agradáveis após a audição. Ouvir Grieg, com o seu simples piano aqui rodeado por belíssima instrumentalização deixa boa memória. Parece bom.
Grieg não era um mestre do formato orquestral, a sua principal vocação era para peças minimalistas no uso de instrumentos e mesmo a maior parte do seu pouco trabalho orquestral era destinado a acompanhamento de teatros ou bailados. Grieg tinha 25 anos quando compôs este concerto e inspirou-se largamente no concerto de Schumann em Lá menor (até há uma edição que tem estes dois concertos para piano, e hei-de ouvi-la brevemente.). Assim, e tanto quanto li, esta peça tem erros. Esta peça tem falhas. Disseram os críticos: É uma cópia. Grieg gostava de Schumann e retirou-lhe a estrutura para compor uma peça menor. Lembra-me algo esta história. Alguém numa entrevista a dizer que o melhor método para fazer música era copiar todos os artistas preferidos e esperar que tudo corra bem. A cópia nunca é exacta. A cópia nem é a palavra exacta. A tentativa de cópia inconsciente de algo pode ser uma coisa maravilhosa, filtrar todas as influências e traduzi-las numa nova forma é criatividade, existirá uma cópia criativa? Eu díria que não, provavelmente existirá ingenuidade, e é muitas vezes bem vinda. Porque o resultado não depende tanto da cópia como do valor acrescentado por parte do copista...não na música, não nesta música (e há muitos outros casos por essa História fora). Porque a cópia é quase sempre falhada (e sabotada pelo autor) mas o resultado final raramente não falha (e é este certamente o objectivo do autor, ainda que em relação a algo insondável a maior parte das vezes). O que Grieg adiciona é emoção, o Romantismo ficaria para sempre marcado por esta peça do jovem Grieg. Adiciona algo de novo, conjuga beleza e promove o interesse de gerações de público e concertistas, e a mim.


SNAKE PLISSKEN. Long hair. A black eye-patch. A tight-lipped grimace. The impression of coiled aggression and intense cynicism. The toughest, most dangerous man on planet earth. A legend.

no filme acontece mais ou menos assim:


- You're Snake Plissken, aren't you?
- Yes...
- I thought you were taller.
- ...
- So, what are you doin'g in L.A.?
- Dying.



Ela era feia. Para mim as mulheres não são feias, mas porra. Aquela mulher era feia!


E de tanto rezar a Deus, teve um filho.

2.4.02


Fairground Attraction - A Smile In a Whisper

Realmente, a felicidade é difícil de contar.

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