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30.6.03

A canção dos 5 minutos 





Há algum tempo atrás lembro-me de ter lido um argumento infalível para justificar como é que algo tão preguiçoso e tão pouco trabalhado, pode à mesma ter valor. Falamos, claro, do típico hino indie da década passada. Aquela canção repetitiva e banal que por alguma razão muitos míudos decidiram achar fabulosa. E fazê-lo com estilo, ainda por cima. O argumento era qualquer coisa assim:

You try to write a song in 5 minutes, see if it comes out nearly as good as I Am Scientist. No? Well, there you go...

Os Guided By Voices serão o exemplo supremo da preguiça musical que se espalhou ao longo dos anos noventa. Eu não acho o argumento infalível. Afinal, quem é que conhece o raio da canção? Já experimentei usar num estudante de música clássica, como se de um feitiço se tratasse. Mas para ele estes hinos que tantas paixões criaram soam todos iguais. Entretanto a ideia foi acumulando irrelevância até a esquecer completamente. A ausência de exemplos práticos foi ajudando. Há muitas faixas preguiçosas, mas a maior parte dá algum trabalho para ficar assim. Finalmente, ouvi uma canção que touxe tudo de volta e que me fará pensar neste assunto (quem nem tem muito para pensar) outra vez. Melusina dos Lilys. Belo disco. Canção fantástica.

De Volta 


A pop é mais interessante.

14.6.03




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